Resolução da atividade (tv Brasil-Língua falada e língua escrita).
01.Alberto Dênis apresenta o programa "Observatório da Imprensa", onde participam da entrevista 3 especialistas no estudo da Língua Portuguesa, sendo dois do Rio de Janeiro (Dionísio da Silva e Sérgio Nogueira) e Marcos Bagno de Brasília. Ambos discutem a respeito da repercussão do livro ''Por uma vida melhor" divulgado pelo ministério da educação de Heloísa Ramos, e também cada um tem seu posicionamento sobre a concepção da língua, assim:
Dionísio da Silva (romancista, escritor e professor) diz que a Língua Portuguesa, a norma culta é algo que o professor têm por obrigação de ensinar aos alunos, assim cita algo relacionado à Machado de Assis, onde o mesmo teve que apropriar-se de uma língua diferente da sua, ou seja, teve que adequar-se a língua culta para se incluir na sociedade e com isso tornar-se prestigiado. Além disso, ratifica que é um equívoco a aproximação da fala e escrita, ou seja, discorda da concepção de Marcos Bagno, que diz que ambas se complementam.
Marcos Bagno (professor da UNB): Em relação a polêmica do livro, ele vai contra a imprensa e diz que há um desconhecimento e uma ignorância por parte da mídia, quando a mesma refere-se ao não uso de normas coloquiais nos livros didáticos e ainda diz que existe um desconhecimento das diretrizes da educação, por isso, afirma que os tais comentários não tem fundamentos concretos, pois para ele qualquer profissional de ensino sabe fazer a diferença da variação linguística. Quanto a língua, para ele o idioma dos portugueses é diferente do idioma brasileiro, pois no Brasil só se chama Português por uma razão histórica. No entanto, ressalta que a norma padrão brasileira é baseada na fala de Portugal.
Sérgio Nogueira (professor e colunista): O educador defende a luta contra o preconceito linguístico, mas faz uma ressalva, dizendo que é indispensável manter uma unidade linguística, a língua padrão mais próxima da fala. Ou seja, para ele é de suma importância ensinar nas escolas a norma padrão, tanto na fala, quanto na escrita.
Com base no exposto, percebemos que cada entrevistado posicionou-se de maneira divergente a cerca da língua nos livros didáticos e o uso da mesma na sociedade.
2. Em se tratando do idioma (a língua de uma nação), cujo identifica determinado grupo, tanto brasileiros quanto portugueses, falam o mesmo idioma. Porém, é importante ressaltar que cada língua apresenta internamente suas variedades, pois o Português não é um conjunto imutável, intacto e sim um conjunto de coisas semelhantes, mas que apresentam modificações, visto que, a fala dos portugueses difere em aspectos fonéticos, sintáticos, semânticos e no uso da língua dos brasileiros e vice- versa.
3. A discussão do uso das variantes nos livros didáticos é evidente. Pois, para a sociedade, modificar algo que já conhecemos desde muito tempo, para algo novo, com certeza causará polêmicas. Porém, vale salientar que é necessário mostrar as diversas variantes linguísticas, sejam elas sociais, regionais, entre outras. Afim de que, desde cedo, os alunos percebam e respeitem as diversas formas de comunicação existente na sociedade e isso não afetará a compreensão do aluno, mas irá contribuir ampliando seu conhecimento de mundo. Por isso, discordamos do que citou o apresentador do programa "Observatório da Imprensa": "Os livro' não fere apenas a concordância, fere a nossa compreensão".
Nenhum comentário:
Postar um comentário