quinta-feira, 16 de outubro de 2014



Resolução da 3ª atividade.


Sabemos que, a condição social econômica de Portugal se comparadas as do Brasil, tem mais relevância, e isto se verifica no investimento da educação. No Brasil pouco se investe nesse ramo, por isso somos considerados segundo pesquisas, um dos países incluído no baixo rendimento educacional. Embora nossos governos, e instituições já tenham percebido que a educação é o melhor caminho para o desenvolvimento de um país, não investem, tudo porque, se deixam levar pelo regime capitalista que tem uma ideologia contrária a essa questão.
Essa é uma das razões que mostra a discrepância entre a língua portuguesa em Portugal e no Brasil. Aqui temos um ensino da norma-padrão não adequado (não é tão rígido como em Portugal, os alunos passam pouco tempo na escola, e pouco aprendem quanto o assunto. Além disso, no Brasil a democratização do ensino da língua portuguesa não está totalmente consolidada, pois nem todas tem acesso a uma vida de boa qualidade. Só conseguiremos realmente um bom desenvolvimento no ensino da língua portuguesa com um ensino de qualidade, não podemos chegar em um patamar bom patamar sem estudar.
Outra questão dessa diferença entre os dois países, é que segundo Marcos Bagno, a norma padrão dos portugueses é baseada na fala deles, eles falam mais próximo da língua culta, porque a gramática normativa da língua portuguesa se baseia na língua falada em Portugal, e o dia em que nós tivermos uma gramática normativa brasileira  inspirada no modo de falar do Brasil, o português culto,  irá ficar mais perto da  nossa fala brasileira. Isso mostra o modo como é mantido o ensino  da norma padrão em Portugal.
Com base no que foi dito, do mesmo modo que brigamos pela democratização de distribuição de terra, saúde, moradia, pelo bem geral da sociedade, devemos também fazer o mesmo, para melhorar o ensino da língua portuguesa no país, ou seja, não é só o sistema educacional que deve ser mudado no Brasil, mas também o tipo de sociedade que estamos conservando. Assim, quem sabe  nosso desenvolvimento educacional melhoraria, assim como também melhoraria o modo de pensar de outros países em relação ao Brasil.

sábado, 11 de outubro de 2014

É importante lembrar que: todas as variantes linguísticas são perfeitamente adequadas ao contexto social e intelectual e a realidade em que são utilizadas! 
                                                                                      
                                                        

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Resolução da atividade (tv Brasil-Língua falada e língua escrita).

01.Alberto Dênis apresenta o programa "Observatório da Imprensa", onde participam da entrevista 3 especialistas no estudo da Língua Portuguesa, sendo dois do Rio de Janeiro (Dionísio da Silva e Sérgio Nogueira) e Marcos Bagno de Brasília. Ambos discutem a respeito da repercussão do livro ''Por uma vida melhor" divulgado pelo ministério da educação de Heloísa Ramos, e também cada um tem seu posicionamento sobre a concepção da língua, assim:
Dionísio da Silva (romancista, escritor e professor) diz que a Língua Portuguesa, a norma culta é algo que o professor têm por obrigação de ensinar aos alunos, assim cita algo relacionado à Machado de Assis, onde o mesmo teve que apropriar-se de uma língua diferente da sua, ou seja, teve que adequar-se a língua culta para se incluir na sociedade e com isso tornar-se prestigiado. Além disso, ratifica que é um equívoco a aproximação da fala e escrita, ou seja, discorda da concepção de Marcos Bagno,  que diz que  ambas se complementam. 
Marcos Bagno (professor da UNB): Em relação a polêmica do livro, ele vai contra a imprensa e diz que há um desconhecimento e uma ignorância por parte da mídia, quando a mesma refere-se ao não uso de normas coloquiais nos livros didáticos e ainda diz que existe um desconhecimento das diretrizes da educação, por isso, afirma que os tais comentários não tem fundamentos concretos, pois para ele qualquer profissional de ensino sabe fazer a diferença da variação linguística. Quanto a língua, para ele o idioma dos portugueses é diferente do idioma brasileiro, pois no Brasil só se chama Português por uma razão histórica. No entanto, ressalta que a norma padrão brasileira é baseada na fala de Portugal.
Sérgio Nogueira (professor e colunista): O educador defende a luta contra o preconceito linguístico, mas faz uma ressalva, dizendo que é indispensável manter uma unidade linguística, a língua padrão mais próxima da fala. Ou seja, para ele é de suma importância ensinar nas escolas a norma padrão, tanto na fala, quanto na escrita.
Com base no exposto, percebemos que cada entrevistado posicionou-se de maneira divergente a cerca da língua nos livros didáticos e o uso da mesma na sociedade.

2. Em se tratando do idioma (a língua de uma nação), cujo identifica determinado grupo, tanto brasileiros quanto portugueses, falam o mesmo idioma. Porém, é importante ressaltar que cada língua apresenta internamente suas variedades, pois o Português não é um conjunto imutável, intacto e sim um conjunto de coisas semelhantes, mas que apresentam modificações, visto que, a fala dos portugueses difere em aspectos fonéticos, sintáticos, semânticos e no uso da língua dos brasileiros e vice- versa.

3. A discussão do uso das variantes nos livros didáticos é evidente. Pois, para a sociedade, modificar algo que já conhecemos desde muito tempo, para algo novo, com certeza causará polêmicas. Porém, vale salientar que é necessário mostrar as diversas variantes linguísticas, sejam elas sociais, regionais, entre outras. Afim de que, desde cedo, os alunos percebam e respeitem as diversas formas de comunicação existente na sociedade e isso não afetará a compreensão do aluno, mas irá contribuir ampliando seu conhecimento de mundo. Por isso, discordamos do que citou o apresentador do programa "Observatório da Imprensa": "Os livro' não fere apenas a concordância, fere a nossa compreensão"

segunda-feira, 15 de setembro de 2014